sábado, 26 de fevereiro de 2011

Eu não peço muito. Não espero por remédio e muito menos por uma cura, quero apenas calar meus pensamentos por alguns instantes, só para que eu possa dormir um pouco…


-G. Ribeiro

sábado, 22 de janeiro de 2011

Lembranças

E aqui estou eu... Sozinha n’outro quarto vazio
Sendo assombrada por lembranças de um passado que agora, visto de longe,
Parece-me perfeito
Em momentos assim, a solidão bate como o impacto de uma colisão.
Perco-me em meu silêncio,
Com milhares de vozes ao redor...
Minha concentração é roubada novamente por seus mais antigos larápios,
Aqueles que vivem em todas as minhas lembranças,
Aqueles que são todas as minhas lembranças
São os meus mais fiéis fantasmas...
Arrastando correntes de arrependimento, tirando meu sono,
Levando minha paz.
Fantasmas soprando em meu ouvido coisas que eu jurava a muito,
Enterradas
Trazendo à memória tudo o que passou despercebido,
Cada detalhe, cada palavra
Que outrora, fora julgada insignificante vem com peso descomunal
Fantasmas que me assombram dia e noite,
Tendo minha tortura como hobby.
Fantasmas que trazem até mim coisas buscadas no interior de minha mente,
No fundo de meu coração,
E na parte mais obscura de m’alma...
Obrigando-me a aceitar tudo o que passou
E tornando impossível o esquecimento.
Fantasmas que pairam como nuvens negras ao meu redor,
Sufocam-me
Afogam-me
Inspiram-me
Matam-me

 Que estão em cada uma dessas palavras
E que se espalharão com  o vento através dos tempos,
Dando-me, por agora, o mínimo de paz.

por: G. Ribeiro

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

“Bem, acho que comecei a enlouquecer...
Em um segundo encontrei-me torcendo para que meu coração parasse de bater
(ou apanhar seria o verbo mais adequado?)
Quisera eu nunca tê-lo amado...
Meu coração se desfez em mil pedaços
E, enquanto juntava os cacos,
Senti o tempo passar por mim...
Seria aquele o meu fim?
Minha garganta se apertou
O vazio em meu peito latejou
Quando viu aquele a quem amou,
Mas o deixou...
E eu desistira de lutar,
Deixando-me levar...
E eu desistira de viver,
Para apenas, quem sabe,
SOBREVIVER!”






Outro pequeno fragmento do meu livro.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

...?

Não sei o que aconteceu agora
Em um segundo estávamos fazendo planos,
no outro,eu estava sozinha em casa,
esperando uma ligação que nunca recebi...
Em um adeus mudo,
Despedida sem lágrimas,
Um beijo frio e um abraço seco...
Simples,
sem explicações nem mágoas...
Só o silêncio do meu quarto vazio...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Onde está o amor???

Como hoje não estou em meu melhor dia,decidi (não sei ao certo o por quê) escrever por impulso....
Não sei se você que está lendo isso agora( quer me conheça ou não) já se sentiu como uma mísera partícula de todo um universo,uma história,um destino...
É em dias miseráveis como esse,que percebo o quanto me engano a respeito das pessoas,da vida,mas nada comparado ao meu engano quanto ao amor...e não digo apenas o amor carnal,o amor de Eros;me refiro ao AMOR em sua plenitude.
Aquele 'tipo' de amor que nos faz dignos,que nos consola quando estamos sozinhos,que faz nos faz sentir a proteção inabalável...Qualquer tipo de amor.Pode ser o amor que faz uma mãe chorar com o nascimento de um filho;pode ser o amor que uni duas pessoas sem nada em comum,a não ser a amizade;pode ser o amor que uni pessoas por um ideal;etc...Contanto que seja amor!
Mas,a parte que confunde:onde encontrar esse amor,que agora já me é tão raro?
Nos livros de todas as épocas,na grande maioria dos filmes,na poesia,nos blogs...Mas eu me refiro à vida real,aquela em que mães matam seus filhos,em que não existe um ideal...aquela em que não se pode confiar nem em si mesmo.
Onde está o amor (que deveria nos consolar) quando sentimos a dor de ser traído por um amigo?Ou quando precisamos de um abraço ou a proteção de um lar?
Será que ele ficou parado no trânsito?Será que está preso no trabalho?...Pode também estar jogando PS2,por que não?!
Onde está o amor quando somos abandonadas por quem amamos?
Por que a nossa maior dádiva tem que ser também o que nos leva a ruína?...


Esse está longe de ser o meu melhor post,mas...Quem tiver uma resposta para alguma dessas perguntas,favor deixar um comentário...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ela te beijava e sentia que poderia dar certo;
Te abraçava sentindo seu calor e sua respiração,
tendo a certeza de que jamais sentiria com outro o que
sentia quando estava em seus braços;
Saíam,dançavam e se divertiam como somente vocês sabem...
Pulavam a parte chata dos relacionamentos:
sem brigas,sem DR's,sem silêncios infindáveis e...
sem compromisso;
E tudo ia bem...Até ela se apaixonar e descobrir que só queria você
(isso,é claro,ela já sabia,mas 
admitir ficar só contigo era humilhação demais)
Você foi o único que a completou
e,durante todo o tempo,o único que a beijou...
Foi também o único que não a ligou...
Que não a consolou...
e foi também o único que não a amou...
Mas o tempo passou,
e você descobriu que,como ela não existia outra,
nenhuma que lhe amasse tanto...
Infelizmente,ela já não era mais tão tola...
Ela se tornou ÚNICA,
e você só MAIS UM!